(Des)Aventuras em Lisboa

Eram 20h. Aproximava-se a hora da "reunião". Inesperadamente, uma possível figura aparece no universo virtual e logo se fazem os contactos para que também participe. Após uma breve troca de palavras, AniRum acede e tudo se completa para que todos os elementos se possam reunir, num mesmo local, a uma mesma hora. Os minutos passam vagarosos, teimando em prolongar o momento do encontro, mas vale sempre a pena esperar quando se sabe que tudo vai valer a pena.

Hora e meia depois, dois vultos aproximam-se de um casal. Veruska e AniRum encontram-se com Filipi e o "emplastro". A lua vai alta, e uma breve aragem acaricia os seus cabelos. Levados pela carruagem, rapidamente chegam ao seu destino. Cadeiras geladas mas confortavéis num passeio iluminado marcam o local. Mais tarde, Verilú junta-se ao grupo e logo se começam a contar histórias do dia-a-dia que aquecem a noite. Os risos enchem o espaço oco do silêncio. E o tempo volta atrás... parece que regressámos ao tempo em que partilhavámos tantas horas do dia. Agora, estamos longe fisicamente embora, em pensamento, a distância seja bem mais curta. Porque a amizade funciona assim. E entre um gelado e outro, acompanhado pelos golos de um café, parece que tudo pára. E a noite torna-se mais límpida.